Que tipo de pessoa idolatra alguém que torturava quem pensava diferente?
😮 O presidente Jair Bolsonaro expressa, há anos, sua admiração pelo torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra. Afirmou que a biografia do militar era seu livro de cabeceira. As vítimas de Ulstra não eram criminosas, eram pessoas que simplesmente se opunham à ditadura.
👮♀️O coronel Ustra comandou o principal centro de repressão da ditadura militar em São Paulo entre 1970 e 1974, período em que ao menos 500 pessoas foram torturadas, muitas delas posteriormente assassinadas.
☠ Ele foi condenado em 2008 por sequestro e tortura. Uma das vítimas estava grávida e ainda foi separada de seus outros filhos de 4 e 5 anos, mandados para presídios. Ustra comandava as sessões de tortura com espancamento, choques elétricos, tortura psicológica e outras práticas extremamente desumanas.
Ele só não foi julgado por outros crimes, inclusive pela morte de opositores, porque foi beneficiado pela Lei da Anistia e por outras manobras jurídicas. Um de seus colegas, o delegado Carlos Alberto Augusto, foi condenado à prisão em junho de 2021 pelo desaparecimento de um ex-fuzileiro naval que se opunha ao regime. Ustra (o “herói” de Bolsonaro) seria julgado por este mesmo crime, mas morreu em 2015, assim como outro participante, um ex-delegado que morreu em 2019.
☢ Pense bem: não é hipocrisia alguém elogiar pessoas que torturavam quem pensava diferente e, ao mesmo tempo, defender a “liberdade de expressão” como forma de cometer crimes contra a Democracia?
🤔 Seria mera coincidência que um sujeito que elogia um torturador também chame de “mimimi” o sofrimento de centenas de milhares de famílias que perderam parentes por causa da pandemia de Covid-19 que ele mesmo ajudou a espalhar?